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domingo, 28 de agosto de 2011

SUPER 8 (Super 8) (EUA) (2011)

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Condado de Lillian, Ohio, verão de 1979. Joe (Joel Courtney), Alice (Elle Fanning) e seus amigos participam da produção de um filme amador, quando testemunham um incrível acidente de trem, que marca o início de outros tantos acontecimentos estranhos. Nos dias que se seguem, os garotos só querem terminar o filme, mas a presença dos militares e as desavenças entre os pais de Joe e Alice parecem ser só uma parte muito pequena do problema.
Depois de algumas produções consideradas desastrosas, como o quarto Indiana Jones, Spielberg parece estar tentando voltar às origens. Super 8 é para os adolescentes de hoje o que E.T. foi nos anos 80 para as crianças (e para alguns já um tanto crescidinhos à época): uma fábula disfarçada de ficção científica. É verdade que o trabalho de escrever (razoável) e de dirigir (competente) foi de J. J. Abrams, mais conhecido por produzir séries bem-sucedidas na TV, como Alias e Fringe, mas é impossível não perceber a mão de Spielberg no que ele realmente sabe fazer: efeitos especiais e trabalhar com atores-mirins.
O enredo é bem previsível, como são, em geral, as produções spielberguianas. Os efeitos especiais não chamam a atenção, para bem ou para mal, porque já estamos mais do que acostumados com eles, mas ajudam a criar um pequeno clima de tensão, mesmo que seja tudo muito óbvio. O que realmente segura o filme é o trio formado por Joel Courtney, 15, Elle Fanning, 13, e Riley Griffiths, 14, todos muito convincentes. Muito provavelmente, eles vão atrair cada vez mais a luz dos holofotes (o que nem sempre é positivo, quando se trata de atores-mirins).
Para quem foi criança ou adolescente nos anos 80, Super 8 traz uma série de boas lembranças cinematográficas. É uma espécie de cruzamento entre E.T., Goonies e Contatos Imediatos, numa versão mais heavy metal, mas que não chega a ser hardcore, se é que consigo me fazer entender. Não é um filme imperdível, mas, diante da profusão de histórias disconexas que tem tomado os cinemas, até a superficialidade da eterna questão spielberguiana — quem é o verdadeiro monstro, afinal? — parece muito profunda.
Encerro com uma recomendação que já virou praxe quando falo de cinema: não se preocupe em ver em 3D.

2 comentários:

Mensageiro disse...

Me deu vontade de ver!!!!!!!!!!!!!
Hug!!!!!!!!

Makoto® disse...

Mensageiro: Se você for sem grandes expectativas, é um filme legal.

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